12 março 2006

1º Pulso: 12 março 2006 (Portugues)

Manual para a vida em mundos de limitação

Inicio do 1º Pulso: 12 março 2006

Origem dos mundos de limitação

Os mundos de limitação e a experiência em limitação se originam na propriedade existente nas dobras do véu de limitação de cercear e orientar fluxos de acontecimentos e de energias. Os mundos de limitação são barreiras e labirintos criados para o desenvolvimento do Oneself, o plano esférico que se conhece por Terra é apenas um dos modos que se manifesta um mundo de limitação. A expansão do Véu de Limitação é o evento que precedeu a criação do universo material, com a setorização do Oneself. O Oneself é a consciência primitiva e futura, o Alfa e o Omega, a partida e o destino, é a fundação do tempo e do espaço e de todas as dimensões da existência. O Oneself não tem motivações ou forma humanas, não tem limitações ou limites, não é Deus, é você mesmo vivendo em mundos sem fim. O Oneself pode ser visualizado como a unidade de todas as coisas, a fonte, o sol central.

Dimensões

As dimensões conhecidas hoje em dia são as quatro dimensões grandes (experienciais) e as 6 dimensões pequenas (estruturais). Pode-se dizer que a Cenografia duma vida se manifesta visivelmente nas 4 dimensões maiores e que o Roteiro se desenvolve nas menores.

Nascimento físico

O nascimento físico de uma consciência é um inibidor imposto ao espírito, para que esse possa se concentrar em aspectos determinados da experiência do Oneself. Não existe, entretanto divisão final e impermeável entre as membranas e as consciências, tudo no universo é convencional e fruto do equilíbrio entre desejo e força, ou da dança da complementaridade.

Para “quem” este texto é dirigido

Esse texto é dirigido ao espírito, ao leitor, ao estruturador dum mundo (universo) individual. Parte da premissa que todas as suas percepções são válidas perfeitas e pessoais (únicas), de que vc é o centro dum universo, responsável e beneficiário de todo o arranjo que haja criado.

Uso de recursos

O uso dos recursos materiais, tridimensionais, seja a energia disponível para a experiência duma vida, sejam os relacionamentos com os aspectos encontrados durante essa vida, sejam as próprias manifestações materiais desses aspectos é o objeto principal desse manual.

Espírito – definição

O espírito é o processador central desses recursos, dimensionando-os e fazendo-os fluir de modo coerente em uma existência material e individual. A experiência e desenvolvimento individual é um evento multidimensional e polifacetado que não se limita ou se atem apenas as suas manifestações físicas, que são somente um aspecto mais evidente e por muitas vezes lúdico de processos internos muito mais extensos. O desenvolvimento individual não se limita à temporalidade ou a linearidade do encadeamento da experiência egóica, o desenvolvimento individual não se limita sequer ao limite definido da individualidade física pessoal como é comumente entendido. Inúmeros aspectos da experiência individual da consciência se dão de modo coletivo e em rede e fundamentalmente não podem ser chamados de processos ou de existência individual como se entende no presente, e sim mais como uma ampla experiência da Consciência em individualidade. Entende-se Consciência aqui como um campo unificado, indivisível apesar de setorizado em pontos focais e com aparência de rede. Espírito pode ser visualizado como um nó dinâmico nessa malha, algo que se identifica e pode ser identificado, uma aglutinação dentro dum mar de protoplasma consciencial.

Estrutura pessoal

A combinação dos processos do Espírito com os eventos aparentes no mundo material, ou com eventos apenas internos e não materializados, é a jornada no mundo de limitação. Esta jornada individual se desenvolve por etapas mais ou menos determinadas, grandemente ligadas a fatos inerentes a eventos geométricos do desenvolvimento, e da temporalidade do arremesso biológico duma vida. (as “estações” de uma vida)

A estrutura pessoal pode ter inúmeras características como ser fechada, estagnante, aberta, fluida. A estrutura pessoal, a visão de mundo é de controle total do espírito, independente das condições materiais óbvias em que se encontre. Mesmo fechada uma estrutura pessoal pode ter fluxo enquanto o individuo (célula de consciência) lida com alguns aspectos introspectivos, ou seja, uma estrutura fechada não é necessariamente estagnada; uma estrutura aberta pode ser dispersiva como, por exemplo, o individuo se volta totalmente para o exterior para validação e eixo, ainda podem acontecer fenômenos como resistividade (e conseqüente perda ou dissipação energética), congelamento, endurecimento, conectividade irrelevante ou relevante. Não existe estrutura pessoal totalmente independente, mesmo os autistas existem em interdependência, por isso o termo “individuo” que pressupõe uma unidade final e independente de consciência é ultrapassado e deveria ser trocado para algo de significado equivalente a Célula de Consciência, ou um termo que explicite uma individualidade pontual e uma conectividade com o todo.

Consideramos aqui que todos os processos ligados a uma existência focal são processos de consciência acessíveis ao espírito (que é o cerne dessa existência focal), mesmo os aparentemente provenientes de processos externos, internos, biológicos, bioquímicos etc. São em principio todos processos acessíveis á percepção e a volição, mesmo que não se dêem em níveis normalmente equacionados com a existência do eu ou da personalidade.

Sobre a realidade e a origem desse texto

A divisão entre mundos imaginários e reais é por incrível que possa parecer menos fundamental que o entendimento do funcionamento da consciência em sua manipulação e posicionamento simbólico nos mundos que cria.

Tanto a experiência dita Interna, como a Objetiva, brotam do mesmo lugar e tem fundamentalmente o mesmo valor do ponto de vista do espírito. A opção do que se materializa tem nesse momento histórico que rapidamente se supera muito mais a ver com características e inércia dum processo socializante e de treinamento do que com o que é possível de fato se manifestar num mundo físico. Estes acordos tácitos implantados têm que ser conscientemente modificados e trocados por outros em níveis mais conscientes e responsáveis. Estes acordos se forem claramente escolhidos ao invés de implantados permitirão um futuro muito mais amplo e pleno à Raça dos Homens.

Esse Manual existe em uma existência provável é um atrator para uma probabilidade existencial. Apesar de sua apresentação racional este visa a uma expansão dos diversos aspectos da experiência física, incluindo as facetas que tem sido dum modo singelo divididas como intelectual, emocional e física. Este manual passará por fases como qualquer manifestação física viva, se transformará, apresentará tons e sonoridades que sempre vão mudar de acordo com o momento e a necessidade.

Esse Manual é um trabalho expansivo, aonde os significados implícitos na limitada comunicação escrita serão cada vez mais elaborados, modificados e lapidados. Visto que a própria linguagem Humana tem suas origens na manipulação e na coordenação olho – mão nada do que se escreve aqui está gravado em pedra, é uma mão apontando estrelas, é uma voz que canta na fogueira a cada noite uma nova história da criação. Mais que um Hipertexto este visa ser um trabalho de conexão, um indicador para um modo perceptivo novo, ampliado e diverso do que hoje é disponível. Não é meramente uma nova conceituação, nem uma explanação linear, é uma bolha tonal envolvente, uma abertura, são ondas de informação pulsantes vindas dum universo provável que você optou por contatar.

fim do 1º pulso

Este texto parece ter sido inspirado poe uma consciencia Nagual (ainda não consigo precisar o nome - Cab Hira é o que consigo no momento), parte dum grupo de pesquisa e ensino que vem me treinando a algum tempo, entre outros.

Um comentário:

Anônimo disse...

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